Fim do mau Hálito

O pesquisador israelense Yehuda Finkelstein anunciou ter descoberto a causa da mais severa forma de halitose e também sua cura.  O professor que é do Meir Hospital, em Israel, afirma que as amígdalas são as grandes responsáveis pelo problema em cerca de 90% das pessoas que sofrem de halitose.
Em muitos casos, o mau hálito é causado por uma bactéria anaeróbica que se prolifera em camadas superficiais da gengiva e dentes, liberando gases como o sulfato de hidrogênio. As amígdalas, com seus caminhos tubulares, se tornam o lugar ideal para a proliferação da bactéria anaeróbica. Pessoas com inflamações nas amígdalas podem ter como sintoma o mau hálito, em lugar de dor.  
O tratamento desenvolvido por Finkelstein consiste em uma aplicação de laser, por aproximadamente 15 minutos. O laser vaporiza o tecido infectado e cria uma cicatriz que impede a proliferação da bactéria. Tudo é feito com o paciente acordado, pois um spray anestesia as amígdalas. Na maioria dos pacientes apenas uma sessão é suficiente.
De acordo com o Dr. Ivan Valle, ortodontista da Oralface Institute, de São Paulo, a aplicação do laser  parece eficaz. “O processo é simples. A aplicação do laser gera uma inflamação que estimula a renovação das células.
Forma-se então uma cicatriz que fecha as ‘rugas’ das amígdalas, diminuindo os nichos onde se acumulam colônias de bactérias e resíduos alimentares em putrefação. Pensem que as amígdalas se assemelham ao maracujá velhinho”.
O ortodontista lembra que o mau hálito pode ter também outras causas: cáries, má escovação, falta de fio dental, falta de escovação ou raspagem da língua, além de rinites, sinusites, faringites, laringites, xerostomia
(diminuição de saliva) e até doenças hepáticas ou bronco-pulmonares, gastrite e tabagismo.

A CAUSA PODE ESTAR NA RESPIRAÇÃO OU COMO VOCÊ MASTIGA

Você sabia que a forma como respira ou como mastiga os alimentos interfere diretamente no funcionamento do seu organismo? Quando essa rotina é feita de forma errada pode desencadear diversas doenças, tais como dor de cabeça crônica, dores de coluna, apnéia do sono e até problemas estomacais, como gastrite? 
 Para explicar sobre esse assunto à população leiga, um grupo de profissionais especializados em ortopedia funcional dos maxilares (Núcleo R.S.E – Recuperação do Sistema Estomatognático) ministrou a palestra “Respiração, Mastigação, Postura e Dor”, no auditório do Hospital 9 de Julho, em Cerqueira César – São Paulo, dia 11 de dezembro passado. 
– “Temos mais de 1200 pacientes atendidos, que sofreram anos seguidos com dor, peregrinando por diversos especialistas e fazendo tratamentos que não trouxeram a solução para seus problemas”, relatou Dr. Arnaldo Scarlati, especialista em dor orofacial e membro do Núcleo R.S.E.
Segundo os especialistas, a explicação para a disfunção que a respiração e a mastigação incorreta pode gerar no organismo está no funcionamento do Sistema Estomatognático – que justamente engloba as funções da respiração e mastigação –, cuja interferência se estende ao longo de toda a coluna vertebral.
De nome complexo e funcionamento idem, o equilíbrio do Sistema Estomatognático compreende ossos, nervos, músculos, articulações e dentes que podem repercutir sobre o conjunto do sistema tônico postural e vice-versa, desencadeando alterações em cascata, com intensa relação com a posição da cabeça. 
 Por isso, é de extrema importância a identificação dos desequilíbrios posturais cuja origem é do Sistema Estomatognático, bem como as desarmonias vindas de outras áreas do corpo, gerando o desequilíbrio neste Sistema. Baseada nesta explicação fica clara a estatística de que 90% das dores de cabeça são causadas por disfunções estruturais da mandíbula e coluna.
Assim, de nada adianta remédios, massagens, acupunturas, ou qualquer outra terapia, se não houver o reposicionamento postural, por meio da identificação da origem física do desequilíbrio. 
É por meio de um correto diagnóstico, que pode ser realizado tanto na odontologia quanto em outras especialidades, como a ortopedia, que se identifica o foco do desequilíbrio do Sistema Estomatognático.
A maioria dos tratamentos não leva em conta a fisiologia humana e por isto acabam criando problemas maiores em longo prazo. Para que isso não ocorra é necessário fazer a correta identificação da disfunção do paciente por meio de diversos métodos diagnósticos, ressalta Dr. Arnaldo.
Este trabalho consiste de um conjunto de técnicas e “ferramentas” que vão desde um simples raio-x de crânio, fotos de corpo inteiro até uma extensa anamnese que busca identificar, por exemplo, o tipo de parto que o paciente nasceu e qual o tipo de respiração que ele utiliza (nasal ou bucal). Para completar este diagnóstico ainda é utilizada a cinesiologia aplicada, cuja base está em testes de função muscular.
 No raio-x e fotos é possível identificar os problemas posturais, como desvios de coluna, desnível de ombros, joelhos e regiões da face. E com os métodos complementares de diagnóstico é possível aprofundar as causas destes problemas, que vão desde uma amamentação incorreta até vícios de posturano trabalho e assim por diante”, finaliza o médico. 

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